"Mas o fruto do Espírito é: amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão, domínio próprio. Contra estas coisas não há lei."(Gl 5.22,23).
Domínio próprio: (Gr. egkrateia): Também traduzida por temperança, significa autocontrole, domínio dos próprios
desejos e paixões. Conforme nossa divisão de três grupos feita no inicio do estudo, este é uma relação que alguém mantém consigo mesmo.
Esta palavra era aplicada a disciplina que os atletas exerciam sobre seu próprio corpo: “Todo atleta em tudo se domina; aqueles, para alcançar uma coroa corruptível; nós, porém, a incorruptível”(1Co 9.25). Aplicava-se também no domínio do cristão com relação ao sexo: “Caso, porém, não se dominem, que se casem; porque é melhor casar do que viver abrasado”(1Co 7.9).
A pessoa que tem a bênção de possuir esta qualidade, possui “o poder de conter-se a si mesma”, que é o sentido do termo usado no original.
Esta palavra era aplicada a disciplina que os atletas exerciam sobre seu próprio corpo: “Todo atleta em tudo se domina; aqueles, para alcançar uma coroa corruptível; nós, porém, a incorruptível”(1Co 9.25). Aplicava-se também no domínio do cristão com relação ao sexo: “Caso, porém, não se dominem, que se casem; porque é melhor casar do que viver abrasado”(1Co 7.9).
A pessoa que tem a bênção de possuir esta qualidade, possui “o poder de conter-se a si mesma”, que é o sentido do termo usado no original.
O domínio próprio é a virtude oposta da maioria das obras da carne mencionadas
previamente, entre os vícios enumerados nos versos 19 a 21. Então aqui fica claro
que temos referência a muito mais coisas que simplesmente a sexo. Aqueles
que realmente exercem esta virtude levam todo o pensamento à submissão e obediência a Cristo (2
Co 10.5). E por ele apontar para aqueles pecados e maus caminhos, esta é
provavelmente a razão pela qual este fruto do Espírito em especial é o único
que não possui uma qualidade equivalente vinda de Deus que possamos descobrir, pois o
próprio Deus não precisa manter sob controle paixões malignas ou pecaminosas,
Deus não é tentado pelo mal, e nele não há treva alguma (1Jo 1.5).
Vejamos dois exemplos de dois homens de Deus, onde um homem soube exercitar o domínio próprio e o outro não.
Vejamos dois exemplos de dois homens de Deus, onde um homem soube exercitar o domínio próprio e o outro não.
José
exercitou domínio próprio quando foi tentado pela esposa de Potifar, fugindo dela. Davi falhou
em exercitar domínio próprio com Bate-Seba e acabou perdendo o domínio não só
de si mesmo, mas também do resto de sua família.
A bíblia diz que nos últimos tempos haveria extrema corrupção na face da terra e teríamos: “ homens amantes de si mesmos, avarentos, presunçosos, soberbos, ingratos, desafeiçoados, implacáveis, caluniadores, sem domínio de si, cruéis, inimigos do bem” (2Tm 3.2,3).
E quanto ao controle de seu temperamento?
E quanto ao controle de seu apetite?
Precisamos lembrar que o apóstolo Paulo inclui iras e glutonaria entre os pecados que condenaveis. E quanto ao
controle de nossos pensamentos, nossa
imaginação, e nossos desejos que se escondem dentro de nossos corações e
mentes? E talvez o mais importante, e quanto ao controle de nossa língua?
Lembra-se de como Tiago diz que a língua é um órgão tão pequeno, e ainda assim
pode criar tantos males e destruição quando sai de controle? Ele diz: "Mas a língua, porém, nenhum dos homens é capaz
de domar; é mal incontido, carregado de veneno mortífero."(Tg 3.8)
Seria possível alguém ser
conhecedor da Bíblia e não ter domínio próprio? Claro que sim! Por isso que
Deus nos orienta a sempre associarmos o domínio próprio ao conhecimento.
Conhecer a Bíblia é uma coisa, colocar em prática é outra coisa bem diferente. Veja: “com o conhecimento, o domínio próprio; com
o domínio próprio, a perseverança; com a perseverança, a piedade;(2Pe 2.6)
Finalmente após Paulo ter citado o Fruto do Espírito, veja três coisas
importantes que precisamos tomar nota:
v24 - Ora,
isso soa um pouco estranho, afinal, quem decretaria uma lei contra benignidade
ou bondade? Penso que o que Paulo quer dizer, é que a lei não tem nada a ver
com tais coisas; ele está falando do comportamento que vem do caráter. Então
tais comportamentos que observamos no Fruto do Espírito não fluem do tipo de
regra que você segue, mas do tipo de pessoa que você é, ou a pessoa que você
está se tornando conforme o Senhor Jesus Cristo é formado dentro de você
através do poder do Espírito Santo. Então esta é a primeira coisa.
v25 - Paulo
fala negativamente que há certas coisas para as quais devemos dizer “não”. Ele
diz que os que são de Cristo Jesus crucificaram a carne. É uma palavra muito
forte. Ela quer dizer que há certas coisas que um cristão precisa simplesmente
dizer isso não é aceitável para mim. Há lugares para onde não devo ir. Há
coisas para as quais não devo olhar. Há palavras que eu não devo dizer. Há
relacionamentos que não devo manter. Há posturas que não devo me permitir
adotar. Isso não significa se isolar em
uma espécie de negatividade, mas é uma disciplina da vida cristã. Há uma
maneira de dizer “não” que é importante para produzir frutos do Espírito.
v26 - Paulo
diz que se vivemos no Espírito, isto é, se foi o Espírito Santo que nos deu
vida, então deveríamos continuar andando no Espírito. É uma espécie de metáfora
militar, como um exército marchando em sincronia. E Paulo diz: “Certifique-se
de estar seguindo o ritmo do Espírito Santo em sua vida positivamente”.
Viva Em Cristo, um forte abraço e que Deus te abençoe.
Pastor Edson
Viva Em Cristo, um forte abraço e que Deus te abençoe.
Pastor Edson
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